Atraente. Foto: Divulgação. |
UPDATE: Leia também nossas impressões a respeito do Chevrolet Cruze Sport6 Automático.
Olhando a foto acima, não é uma tarefa difícil achar atraente o futuro lançamento da Chevrolet. Isso é bom, afinal o Cruze Sport6 não ficará à base de sombra e água fresca no competitivo mercado de hatches médios aqui no Brasil. Se não bastasse a concorrência bem armada, a montadora americana possui um histórico de hatches médios que costumam despertar o desejo no comprador, ainda que não carreguem tanto refino tecnológico quanto seus rivais ou sejam os melhores em prazer ao dirigir.
Não fique empolgado, é um conceito. Foto: Divulgação |
Chevrolet Astra e Chevrolet Vectra GT povoaram (e ainda povoam) o imaginário do comprador padrão de hatches médios: jovem do sexo masculino, bem sucedido no início da carreira e busca um carro com nível elevado de sex appeal. Hoje em dia o Fiat Bravo tem liderado a preferência nas discussões de mesa de bar, acompanhado de perto pelo Hyundai i30, que sofre com o excesso de exposição e a chegada iminente de sua nova geração. Logo, o terreno é fértil para o Cruze Hatch crescer e se multiplicar.
Apesar do motor ser o moderno Ecotec 1.8 16V com 144 cv @ 6300 RPM e 18,9 kgfm @ 3800 RPM (E100), este adotou hábitos pra lá de boêmios quando foi apresentado ao álcool. E deverá ser apenas cumpridor do seu papel, sem empolgar, visto que o Cruze Sport6 não fica longe dos 1.400 kg de massa do seu irmão sedã. Ainda bem que tanto a caixa manual quanto a automática oferecem 6 marchas, um deleite para quem gosta de ter total controle sobre a elasticidade do motor.
Beleza interior. Foto: Divulgação |
No conjunto de suspensão, o famoso conjunto Mc Pherson na dianteira e eixo de torção na traseira são responsáveis pela tarefa de manter os pneus em contato com o solo e também lidar com o nosso asfalto aerado. Por falar em borracha, na Argentina o Cruze Hatch (e o sedã) usa pneus 205/60 R16 na versão LT e 215/50 R17 na versão LTZ. Por aqui deverá manter os Kumho Solus KH17 225/50 R17 da nossa versão sedã. Sem problemas quanto a isso, afinal cautela, canja de galinha e mais borracha no chão não fazem mal a ninguém.
Com 4,51 m de comprimento, 1,78 m de largura, 1,48 m de altura e 2,68 m de distância entre eixos, o novo hatch é religiosamente semelhante ao sedã em quase todas as dimensões, sendo apenas 9 cm menor no comprimento. O porta-malas também é pouca coisa menor, são 415 litros ante 450 do três volumes. Diante disso, pode-se esperar o mesmo espaço interno e também a mesma posição de dirigir deliciosa (rente ao chão) que é encontrada no Cruze que tem um maior volume de "preferência nacional".
Esportividade. Foto: Divulgação |
No interior do modelo, também não haverá nenhuma mudança em relação ao irmão maior, algo totalmente positivo, visto que o volante, o painel de instrumentos, a disposição dos comandos e a (novamente) deliciosa posição de dirigir transpiram a esportividade que o hatch deixa transparecer por meio de suas linhas ousadas na traseira.
Quanto ao preço, a julgar pelo que é praticado na Argentina, não deverá ficar muito longe do preço do sedã, que sai hoje por R$ 67.900 na versão LT manual. Podemos esperar valores na casa dos R$ 65.000, o que coloca o Cruze Sport6 em um patamar acima de rivais interessantes como Peugeot 308 Allure 2.0, Citroen C4 Exclusive Sport 2.0 e Ford Focus GLX 2.0. Quanto ao Hyundai i30, o preço do atual fica abaixo do que deve ser cobrado pelo Cruze, mas já o preço da nova geração é uma incógnita.
Diante de tudo que foi exposto, pode-se dizer que a versão hatch tem pleno potencial para obter boas vendas, povoar os sonhos de quem deseja um hatch médio atraente e também acolher os órfãos do Vectra GT. Mas quanto a ser líder do segmento? Meio difícil. Ser líder do segmento aumentaria muito a exposição do carro e acabaria com o status proporcionado pela exclusividade, essa que deve ser a menina dos olhos para o novo Chevrolet.
Marcelo Silva
Pelas fotos é um Bravo de gravata borboleta...
ResponderExcluirA traseira nas fotos é bem parecida, mas ao vivo o resultado é um pouco diferente. Só que um Bravo T-Jet, com rodas grandes e suspensão mais baixa deixa esse Cruze Sport6 no chinelo. Abraço.
Excluirdeveriam chama-lo de apenas Cruze, esse negocio de Sport vai so encarecer o seguro ........Bonito, não me impolgo, prefiro mil vezes o Fiat Bravo.
ResponderExcluirFalou tudo meu amigo, as seguradoras vão adorar essa nomenclatura Sport em um carro que nem tem tanto desempenho assim. Abraço.
ExcluirPodem falar o que quiserem da Fiat, mas eu sou muito mais o Bravo!
ResponderExcluirPelas fotos parece ser muito bonito, mas com esse "precinho" e um motor boêmio, sei não, vai levar poeira dos concorrentes; especialmente, do novo i30, se o preço dele for menor - um carro lindo, recheado de equipamentos e com excelente aceitação no mercado. De sua parte, o Bravo e o 308 não deixarão por menos. Aguardemos. Márcio/SJC
ResponderExcluir